quarta-feira, 28 de julho de 2010

Artistas de Rua - Stand By Me...


Essa cover de Stand By Me foi gravada por artistas completamente desconhecidos num estúdio virtual em ruas ao redor do mundo.
Tudo começou com uma trilha de base - vocais e violão - gravada nas ruas de Santa Mônica, Califórnia, por um músico de rua chamado Roger Ridley.
A faixa então foi levada a Nova Orleans, Louisiana, onde Grandpa Elliot - um cantor cego do French Quarter - adicionou os vocais e a gaita enquanto ouvia a trilha gravada por Ridley no headphone.
Na mesma cidade, Washboard Chaz adicionou percussão metalizada.

E daí em diante a coisa foge do controle - no bom sentido: os produtores levaram a mixagem resultante para a Europa, África e América do Sul, adicionando novas trilhas com múltiplos instrumentos e vocais que foram inseridos na versão final que você assiste no vídeo.
Tudo feito com um simples laptop e alguns microfones.

fonte: www.youtube.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Fé x Religião - Vale uma boa reflexão!!

Parece mentira, mas foi verdade... Jogadores do Santos se recusaram a entrar em um centro espírita para ação beneficente. O incidente protagonizado por parte do elenco do Santos, durante uma visita ao Lar Mensageiros da Luz, que cuida de crianças, adolescentes e adultos, portadores de paralisia cerebral e outras deficiências - causou polêmica na imprensa Paulista. A equipe foi até o local para entregar ovos de páscoa às crianças, porém parte do elenco santista resolveu permanecer no ônibus, o motivo teria sido religioso . 11 jogadores participaram da ação beneficente.

Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com P maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto abaixo tenho o prazer de compartilhar:


No Brasil, futebol é religião, por Ed Rene Kivitz

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para o céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.

E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus , ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero e, inclusive, religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e a miséria de uma paralisia mental.

Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.

Depois de tanta polêmica, o atacante Neymar foi ao programa Jogo Aberto, da Band, e pediu desculpas pelo ocorrido: "Aconteceu sim, mais da metade do grupo ficou no ônibus. Por isso, não só eu como todos nós erramos. A gente aprende errando. Estou arrependido de não ter entrado. Gostaria de pedir desculpas para eles (moradores do Lar) pelo que aconteceu."

Fonte: http://www.correioespirita.org.br/ e -email recebido em 21/07/10

terça-feira, 20 de julho de 2010

DIA DO AMIGO
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra,
nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos,
os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos,
os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade
ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Bons Amigos - Machado de Assis

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CONSERVE SEU PLANETA, AINDA DÁ TEMPO.

O aquecimento global não é um fenômeno natural, mas um problema criado pelos homens. Qualquer pequena tora de madeira, cada gota de óleo e gás que os seres humanos queimam são jogados na atmosfera e contribuem para as mudanças climáticas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

TERREMOTOS

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755),
o Rei perguntou ao General o que
se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

Essa resposta simples,
franca e direta tem muito
a nos ensinar.

Muitas vezes temos em nossa vida
'terremotos' avassaladores,
o que fazer?
Exatamente o que disse o General:
'Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos'.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta
ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso 'sepultar' o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa 'esquecer' o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que,
depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.

Fazer o que tiver que ser feito para
Salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as
'portas' abertas para que novos
problemas possam surgir ou
'vir de fora' enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou
do terremoto de nossa vida.
Significa concentrar-se na reconstrução,
no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é 'a mestra da vida'.
Portanto,
quando você enfrentar um terremoto,
não se esqueça:
enterre os mortos,
cuide dos vivos e feche os portos.

Fonte: Texto recebido pela internet, desconheço autoria

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hachiko Monogatari
Conheça a comovente e REAL história que inclusive virou tema de filme do quão fiél e leal a seu dono um cão pode vir a ser, a foto acima é uma foto de verdade do cão protagonista desse drama.
Todo ano em 8 de abril ocorre uma cerimônia solene na estação de trem de Shibuya, em Tóquio. São centenas de amantes de cães que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de Hachiko, fiel companheiro do Dr. Eisaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio.

Mas, quem foi Hachiko? Que houve de tão extraordinário em sua vida para granjear a admiração e o respeito de tantos que assistem a tal reunião de caráter solene? O artigo intitulado "Velho e fiel cão espera pelo retorno do dono por dez anos", publicado na edição do Asahi Shinbun de 4 de outubro de 1933, lança luz sobre estas questões.

O texto impresso fez um registro histórico de uma das mais bonitas, se não, a mais bela e ímpar história de lealdade, fidelidade e incondicional amor de um cão para com seu dono. De tão incrível era a história contada nas entrelinhas do artigo que a atenção de todo o povo japonês se voltaria para ela; nada menos que o mundo acabaria se rendendo a tal registro épico!

Diga-se, de passagem, que a comovente história do Chu-ken Hachiko (o cachorro fiel Hachiko) rendeu um livro e um filme chamado "A História de Hachiko", mas, sobretudo, colaborou sobremaneira para que a reputação da raça se tornasse conhecida e famosa em todo o mundo, além de impulsionar um apaixonado movimento de restauração e preservação da raça Akita em seu país de origem, o Japão.

O nome do protagonista e aspirante ao estrelato da história contada pelo Asahi Shinbun, e que ficou conhecido em todo o mundo, era Hachiko, um cão branco da raça Akita; o coadjuvante, seu próprio dono, o Dr. Eisaburo Ueno. Pode-se dizer que a história toda teve seu início muito antes daquele 4 de outubro de 1933, data em que o artigo veio a público.

O "Era uma vez..." desta história teve seu ponto de partida em novembro de 1923, portanto, exatos dez anos antes. Naquele mês e ano nasceu Hachiko, na cidade de Odate, província de Akita.
Em 1924, Hachiko foi enviado a casa de seu futuro proprietário, o Dr. Eisaburo Ueno, um professor do Departamento Agrícola da Universidade de Tóquio. A história dá conta de que o professor ansiava por ter um Akita há anos, e que tão logo recebeu seu almejado cãozinho, deu-lhe o nome de Hachi, ao que depois passou a chamá-lo carinhosamente pelo diminutivo, Hachiko. Foi uma espécie de 'amor à primeira vista', pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis!

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem que levava (e que leva até os dias de hoje) o mesmo nome. Como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs. Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas, ainda mais incrível era o fato de que Hachiko parecia ter um relógio interno, e sempre às 15 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem da tarde, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa.

Entretanto, algo de trágico estava para acontecer no dia 21 de maio de 1925 — mal se sabia, mas, reescrevia-se ali um novo desfecho para a história. Hachiko, que na época tinha pouco menos de dois anos de idade, à hora certa, lá estava na estação como de costume, pacientemente (e de rabinho abanando!) à espera de seu dono. Só que o professor Ueno não retornaria naquela tarde de 21 de maio; sofrera um derrame fatal na Universidade que o levara a óbito. Destarte, ainda que alheio da realidade, naquele dia o leal e fiel Akita esperou por seu dono até à madrugada.

Após a morte do professor Eisaburo Ueno, conta a história que seus parentes e amigos passaram a tomar conta de Hachiko. Mas, tão forte e inexpugnável era o vínculo de afeto para com seu amado dono — lealdade, fidelidade e incondicional amor levados ao extremo —, que no dia seguinte à morte do professor ele retornou à estação para esperá-lo. Retornou todos os dias, manhã e tarde à mesma hora, na incansável esperança de reencontrá-lo, vê-lo despontar da estação de Shibuya. Às vezes, não retornava à casa por dias!

Foi assim dez anos seguidos repetindo a mesma rotina (quiçá, já não tão feliz), razão pela qual já era uma presença familiar e pitoresca para o povo que afluía à estação. E ainda que com o transcorrer dos anos já estivesse visivelmente debilitado em conseqüência de artrite, Hachiko não se indispunha a ir diária e religiosamente à estação. Nada nem ninguém o desencorajava de fazer sua peregrinação!

A história tem seu triste clímax em 8 de março de 1935, quando aos 11 anos e 4 meses, Hachiko é encontrado morto no mesmo lugar na estação onde por anos a fio esperou pacientemente por seu dono, onde durante dez anos se tinha mantido em vigília.

Hachiko, como não poderia deixar de ser, tornou-se um marco, um referencial de amizade talvez jamais igualável em qualquer era anterior ou futura na história. Sua descomunal lealdade e fidelidade receberam o reconhecimento de todo o Japão. Em 21 de abril de 1934, praticamente um ano antes de sua morte, uma pequena estátua de Hachiko, feita de bronze pelo famoso artista japonês Ando Teru, foi desvelada em sua honra numa cerimônia perto à entrada da estação de Shibuya, local onde morreu. Era a memória de Hachiko sendo imortalizada.

Fonte: Internet


"A História de Hachiko" que virou filme, foi lançada aqui no Brasil, com o nome de "Sempre ao seu lado", estrelado pelo ator Richard Gere.