quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Escolho meu amigos não pela pele ou outro
arqueótipo qualquer, mas pela pupila.

Tem que ter brilho questionador e tonalidade
inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os
maus hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim
LOUCO e SANTO.

Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem
o que há de pior em mim.
Para isso só sendo louco.

Quero os santos, para que não duvidem das
diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara
exposta.

Não quero só o ombro e colo,
quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira,
metade seriedade.

Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da
realidade sua
fonte de aprendizagem, mas lutam para que
a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e a outra metade velhice!
Crianças para que não esqueçam o valor do vento
no rosto; e velhos, para quem nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios,
crianças e velhos, nunca me esquecerei de
que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

(Oscar Wilde)


Sintam-se mais
Vivam-se muito
Aceitem-se todo
Conheçam-se em tudo
Experimente-se e complementem-se a
mando do seu coração.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Menino emociona bombeiros no Haiti


Quando vi essas imagens na tv, comentei: "como esse povo é forte!!!". Alguns saem dos escombros rindo por ter sido resgatado, outros cantando como o caso de uma senhora, e agora esse menino saudando a vida. Eu nunca vou me esquecer dessa cena. Fiquei pensando de como deveríamos agradecer mais à Deus pela nossa vida. Serve para uma grande reflexão!!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mundodoorkut.com

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."

(Albert Schweitzer)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


João Carlos Martins, um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos, também avaliado como um grande especialista e intérprete da música de Johann Sebastian Bach, luta desde a juventude para superar problemas que foram se acumulando em suas mãos. Aos 26 anos, quando já fazia sucesso em Nova York, caiu sobre uma pedra durante um jogo de futebol no Central Park e teve o braço direito perfurado. A lesão foi grave. Para não abandonar a carreira, adotou uma dedeira de aço e passou a encerrar as apresentações com a mão sangrando. Anos depois, na Bulgária, foi assaltado quando saia de um ensaio, sofreu uma agressão na cabeça com uma barra de ferro e teve os movimentos da mão severamente afetados. Também sofreu por problemas genéticos e teve LER, a Lesão por Esforço Repetitivo. Ao todo, passou por nove cirurgias nas duas mãos. Desde então estava tocando piano com todos os dedos da mão esquerda e um dedo da direita.

A paixão de João Carlos Martins pela música originou o documentário franco-alemão “Martins Passion”, vencedor de 4 Festivais Internacionais. E esta mesma paixão o fez iniciar a carreira de regente, após os problemas que prejudicaram a mobilidade de suas mãos para a profissão de pianista.

Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.

A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.