quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Eu acho que a gente vive tão mal, que às vezes a gente precisa perder as pessoas para descobrir o valor que elas têm. Às vezes as pessoas precisam morrer pra gente saber a importância que elas tinham, e isso aconteceu uma vez na minha vida.

Estava eu na minha casa, de manhã, quando recebi um telefonema dizendo que minha irmã estava morta. Minha irmã mais nova, cheia de vida... de repente não existe mais.

Fico pensando assim, que às vezes, na vida, o ensinamento mais doído seja esse: quando na vida nós já não temos mais a oportunidade de fazer alguma coisa, o inferno talvez seja isso - a impossibilidade de mudar alguma situação. E quando as pessoas morrem, já não há mais o que dizer, porque mortos não podem perdoar, mortos não podem sorrir, mortos não podem amar, nem tão pouco ouvir de nós que os amamos.

Eu me lembro que uma semana antes de minha irmã morrer, ela havia me ligado. Foi a última vez que eu falei com ela, e eu me recordo que naquele dia eu estava apressado, com muita coisa pra fazer, e fiz questão de desligar o telefone rápido. Sabe quando você fala, mas fala na correria, porque você tem muita coisa pra fazer? E foi assim... se eu soubesse que aquela seria a última oportunidade de ver minha irmã, de olhar nos olhos dela, de falar com ela, eu certamente teria esquecido toda a pressa, porque quando a vida é assim, e você sabe que é a ultima oportunidade, você não tem pressa pra mais nada. Já não há mais o que eu fazer, e essa é a beleza da última ceia de Jesus.

Não há pressa, o momento é feito para celebrar, a mística da última ceia está ali, Jesus reúne aqueles que pra ele tinha um valor especial, inclusive o traidor estava lá.E eu descobrir com isso, com a morte da minha irmã, que eu não tenho o direito de esperar amanhã pra dizer que amo, pra perdoar, para abraçar, dizer que é importante que é especial.

O amanhã eu não sei se existe, mas o agora eu sei que existe, e às vezes, na vida, nos perdemos... Eu me lembro quantas vezes na minha vida de irmão com ela, nós passávamos uma semana sem nos falarmos, porque houve uma briga, uma confusão. A gente se dava o luxo de passar uma semana sem se falar, e hoje eu não tenho mais nem 5 minutos pra conversar com alguém que foi importante, que foi parte de mim.

Não espere as pessoas morrerem, irem embora, não espere o definitivo bater na sua porta. Nós não conhecemos a vida e não sabemos o que virá amanhã. Viva como se fosse o último dia da sua história. Se hoje você tivesse que realizar a sua última ceia, porque é conhecedor que hoje é o último de sua vida, certamente você não teria tempo pra pressa. Você celebraria até o fim, e gostaria de ficar ao lado de quem você ama.

Viver o cristianismo é fazer a dinâmica da última ceia todos os dias. Viva como se fosse o último dia da sua vida; viva como se fosse a última oportunidade de amar quem você ama, de olhar nos olhos de quem pra você é especial.

E depois que minha irmã morreu, um tempo bem passado, eu descobrir porque eu gostava tanto dessa música que vou cantar agora. Ela não fala de um amor que foi embora; o compositor fez para a filha que morreu em um acidente; então, fica muito mais especial cantá-la e descobrir o cristianismo que está no meio das palavras, porque é assim, quando o outro vai embora é que a gente descobre o tamanho do espaço que ele ocupava.

Não sei por que você se foi,

Quantas saudades eu senti,
E de tristezas vou viver,
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou a minha vida,

Viveu, morreu
Na minha história;
Chego a ter medo do futuro,
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!

Gostava tanto de você,
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra,

Em sonho vejo este passado,
E na parede do meu quarto,
Ainda está o seu retrato.

Não quero ver pra não lembrar,
Pensei até em me mudar...
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!

Gostava tanto de você,
Gostava tanto de você...

Eu gostava tanto de você!

Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!

Agora o triste da música é que a gente precisa conjugar o verbo no passado, a pessoa já morreu, já não há mais o que fazer. Mas não tem nenhum sofrimento nessa vida que passe por nós sem deixar nenhum ensinamento...

Tem que nos ensinar, não dá pra sofrer em vão. Alguma coisa a gente tem que extrair...

Extraia o sofrimento e descubra o ensinamento. Se ele algum dia me tocou e me deixou algum ensinamento, eu faço questão de partilhá-lo com você agora. Depois da morte da minha irmã eu faço questão de viver a vida como se fosse o último dia.

Já que o passado é coisa do inferno, e a gente não está no passado, muito menos no inferno, resta a possibilidade de mudar o verbo, de trazê-lo para o presente e de cantá-lo olhando para as pessoas que são especiais. Quem sabe cantando pra ela nesse momento...

Se ela está ao seu lado, se você tem algum amigo que mereça ouvir isso de você, alguém que faz diferença na sua história...

Ao invés de você dizer que gostava, você diz que gosta!

Vamos mudar o verbo! Vamos amar a vida! Vamos amar as pessoas antes que elas vão embora!

E eu...

EU GOSTO TANTO DE VOCÊ! EU GOSTO TANTO DE VOCÊ!




Padre Fábio de Melo

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ajude-nos a ajudá-los.

A campanha PEDIGREE Adotar é tudo de bom não para de crescer e para ficar ainda mais forte, contamos com a sua ajuda. Assista ao vídeo "ajude-nos a ajudá-los", para cada visualização doaremos um prato de PEDIGREE para alimentar cães que ainda estão a espera de um lar feliz. Abrace você também esta causa. Divulgue para seus amigos e ajude a milhares de cães.

Veja regulamento no adotaretudodebom.com.br


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O que acontece quando alguém lhes dá um presente?

Mesmo que vocês não gostem muito dele, vocês irão pegá-lo.

Vocês não iriam devolvê-lo, isto seria muito rude.

Da mesma maneira, com relação ao Drama da Vida,

não sejam rudes com ele queixando-se:

"Por que você me enviou essa pessoa?"

É um presente e você tem que abri-lo.

Porque dentro dele existe uma semente,

talvez a semente da tolerância.

Para cada problema de uma pessoa vocês encontrarão,

lá dentro, uma semente para o que é oposto.

Acreditem nisso!

Anthony Strano - BK

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Uma oração para a família em especial a todos os Pais.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A FÁBULA DAS TRÊS ÁRVORES

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada."
A segunda olhou para o riacho e suspirou: "Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas."
A terceira árvore olhou o vale e disse: "quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus."
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.
Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?"
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore, percebeu que continha o maior tesouro do mundo... A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa Sexta-Feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de Cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.
Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

MORAL DA HISTÓRIA:

As árvores haviam tido sonhos... mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.
Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
E importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

UM HOMEM DE FÉ

Ontem à noite, assisti mais uma vez a demonstração de fé deste homem, José Alencar me surpreende a cada entrevista, sempre bem humorado, otimista, nos dando uma lição de vida.

Segundo ele a "fé em Deus" que o ajuda a enfrentar o câncer, doença com a qual sofre há 12 anos. "É aquela história: seja feita a vontade de Deus, em qualquer circunstância. Assim você se entrega nas mãos de Deus e cria coragem para lutar", declarou, em entrevista veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Alencar disse que todo passo que dá na luta contra o câncer é decisivo, mas sabe da gravidade do seu caso. E ele aproveitou para agradecer à população o apoio que tem recebido: "Sinceramente não sei se mereço isso", declarou.

Sim Alencar, você merece!! Toda admiração, respeito, carinho e solidariedade, estamos todos, torcendo e orando por você.