quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Trabalhador digno e cumpridor dos deveres virou otário.
Pagar dívidas em dia é ser tonto…
Anistia para corruptos e sonegadores…
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças.
Filhos esquecendo o respeito, no trato com os pais e avós. No lugar de senhor, senhora, ficou oi cara, como está coroa!
O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma.
Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.
Mais vale uma maquiagem que um sorvete.
Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero sair de casa sabendo a hora que estarei de volta, sem medo de assaltos ou balas perdidas.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Onde uma palavra valia mais que qualquer documento assinado.
Quero a esperança, a alegria, a confiança de volta!
Quero calar a boca de quem diz: ”temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!
E definitivamente bela, como cada amanhecer.
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser “gente”, onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito…
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Quem sabe?…
Precisamos tentar…
Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!
Teremos de volta nossa dignidade.
Nosso respeito, nossos direitos, nossas vidas!
Pense, Decida!
Só Depende, de você!

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

14 Coisas Sobre Amor que Podemos Aprender com Cães


 Se você tem ou já teve um cachorro, provavelmente não se espantou com o título do texto. Sempre amei os peludos principalmente por observar como eles são capazes de dar amor na forma que ele deveria ser dado – puro, intenso, e sem esperar nada em troca.
Os cachorros nos ensinam lições valiosas todos os dias – mas, como eles não falam, muitas vezes esses ensinamentos passam despercebidos: é preciso sensibilidade para captar; é preciso enxergar além das orelhinhas caídas ou do focinho molhado. E esse é um dos motivos pelos quais nunca dei muito crédito para pessoas que dizem  não gostar de cães. Pensando nisso, montamos uma lista de coisas sobre amor que deveríamos aprender com eles:

1 – Deixe que as pessoas o toquem – mas somente aquelas em quem você confia.
2- Ame intensamente, mas não espere coisas em troca.
3- Cuide e proteja aqueles que ama.


4- Perceba o valor das coisas simples – um beijo, um passeio, um dia de sol.
5- Use seus sentidos para conhecer alguém verdadeiramente e tire conclusões baseadas em suas ações, invés de palavras: palavras são facilmente manipuladas.
6- Viva o presente. Ontem já foi e amanhã pode ser tarde demais.
7- Seja fiel. Reconheça e retribua o amor que as pessoas te dão.

8- Quando alguém que ama está triste, às vezes a melhor coisa que pode fazer é sentar-se ao lado, ficar em silêncio e dar carinho.
9- Nunca permaneça bravo ou de cara fechada depois de uma discussão. Invés de guardar rancor, aproveite o presente da reconciliação.
10 – Numa discussão, evite morder quando só um rosnado funciona.
11- Não importa o quanto o seu dia foi ruim – nunca desperdice a chance de abraçar alguém que ama.

12- Sempre que alguém que ama chegar em casa, corra para cumprimentá-la.
13- Passe tempo perto daqueles que ama – mesmo que não estejam fazendo nada de muito importante.
14- Nunca finja ser alguém que você não é.

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 ” Se um cão não vem até você depois de olhar-lhe na cara,
é melhor ir para casa e examinar sua consciência” 
(Woodrow Wilson)


Fonte: Internet

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"As cores das flores"


Um belo vídeo, que nos faz refletir sobre o modo que vemos as cores. A tradução para o português foi feita para o blog "Assim como Você", de Jairo Marques.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

DO BOM E DO MELHOR
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquela que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que o outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. 
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros!...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais o que suficiente...
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa.
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais o que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a agente nem percebeu?


Leila Ferreira 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O CADERNO


Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que descobri que a experiência dos erros é tão importante quanto à experiência dos acertos.
Porque vistos de um jeito certo, os erros, nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras.
Porque não à aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros.
Caderno é uma metáfora da vida, quando erros cometidos eram demais eu me recordo que nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página os erros cometidos deixavam de nos incomodar, e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos, erros podem ser fontes de virtudes.
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar a serviço do aprendizado.
Nenhum tem que ser fonte de culpas, de vergonhas, nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez, outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam, arrependimento não, eles nos lançam pra frente, nos ajuda a corrigir os erros cometidos.
Tê-los a semelhante a um caderno, eles nos permite os erros pra que a gente aprenda, pra fazer do jeito certo.
Você tem errado muito? Não importa aceite de Deus esta nova página de vida que tem nome de hoje.
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno, quando os erros são demais vire a página.


Pe. Fábio de Melo

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, uma pequena rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, e a água se esquenta muito lentamente.

Fiquem vendo: se a água se esquenta muito lentamente, a rã não se apercebe de nada! Pouco a pouco a água fica morna e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar... e a temperatura da água continua subindo...

Com o inevitável avanço dos minutos a água se torna mais quente do que a rã poderia apreciar, então ela se sente um pouco cansada, mas não obstante a isso, não se amedronta e continua seu "banho" fatal.

Mais alguns minutos e a água está realmente quente. A rã começa a achar desagradável mas está muito debilitada então suporta e não faz nada. Com o passar do tempo e a subida constante da temperatura a rã acaba simplesmente cozida e morta!

Devemos observar que se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela. Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, reação alguma, oposição alguma, ou mesmo, alguma revolta.

Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade desde há algumas décadas, podemos ver que nós estamos sofrendo uma lenta mudança no modo de viver, para a qual nós estamos nos acostumando. Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferentes a maior parte das pessoas.

Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuadas ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver. Estes ataques são efetuados lentamente, mas inexoravelmente com a constante cumplicidade das vítimas, desavisadas e agora, assim como a rã de nossa estorinha incapazes de se defenderem.

As previsões para nosso futuro, em vez de despertar reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa senão preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas. O martelar contínuo de informações, pela mídia, satura os cérebros, que não podem mais distinguir as coisas. Há uma cauterização da consciência. A rã está sendo cozida e não sabe!

Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para um amanhã. Agora, é para hoje!!!

Consciência ou cozido? Você precisa escolher!

Então, se você ainda não está como a rã, meio cozido, dê um saudável golpe de perna, antes que seja tarde demais.

NÓS JÁ ESTAMOS MEIO COZIDOS? OU NÃO?


Olivier Clerc, nesta sua breve história, através da metáfora, põe em evidência as funestas consequências da não consciência da mudança que infecta a nossa saúde, as nossas relações, a evolução social e o ambiente.


Nascido em 1961 na cidade de Genebra, na Suíça. É filósofo, escritor, editor, tradutor e conselheiro editorial especializada nas áreas de saúde, desenvolvimento pessoal, espiritualidade e relações humana. É também autor de "Médecine, Religion et Peur" (1999) e "Tigre et l´Araignée: les deux visages de la violence" (2004).


Fonte: Várias da Internet

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pintores com as Boca e os Pés
Associação dos Pintores com a Boca e os Pés Ltda.


Você já recebeu em sua casa, pelos correios, um envelope dos Pintores com as Boca e os Pés contendo cartões de Natal e calendário? São trabalhos fantásticos feitos por eles mesmo, e se assim você resolver ficar com o conteúdo estará colaborando para que esse trabalho continue. Pois bem, caso você não recebeu ainda, ou nunca ouviu falar desse trabalho, vou apresentar para você esta maravilhosa associação de pintores.

Associação dos Pintores com a Boca e os Pés foi fundada em 1956 por Erich Stegmann, e a mais de 50 anos vem dando uma vida independente para artistas que não têm o uso de suas mãos, dando a eles a satisfação de ganhar seu próprio sustento independente de caridade.



Todos os seus integrantes aprenderam a pintar sustentando o pincel com a boca ou com os dedos dos pés, por não possuírem o uso das mãos. 

Os artistas buscam o respeito por seus trabalhos, competindo em termos iguais com artistas normais. E para que a Associação seja reconhecida como um trabalho, um negócio, e não como uma entidade filantrópica.

cartões de Natal

A venda dos produtos ajudam a assegurar aos artistas um estilo de vida independente, livre de preocupação financeira. Para esse fim, os artistas possuem sua própria empresa de edição, ou indicam editores para produzir, distribuir e vender os produtos característicos de seu trabalho.


Para serem reproduzidos, os trabalhos são inteiramente selecionados com base no potencial de vendas artístico, e não nas necessidades dos artistas a fim de contribuir com a renda da sociedade em qualquer ano.

Caso você esteja interessado em adquirir os produtos desses artistas, entre em contato com a APBP.

Rua Tuim, 426 - Moema - São Paulo - SP
CEP: 04514-101
Tel. (11) 5051-1008
Ou pelo site APBP


fonte: http://www.apbp.com.br/