
Quando tinha 6 anos, uma conversa com a professora da escola primária mudou-lhe a vida. Ela falou na aula das pessoas pobres da África. Contou como elas passam por grandes dificuldades para disporem de água potável e terem acesso a poços. Acrescentou ainda que sem água potável, as pessoas, e especialmente as crianças, podem ficar doentes e, até, morrer.
Ryan Hreljac, apesar de ter 6 anos conversou com sua mãe e disse-lhe sobre a vontade de comprar um poço de água para as crianças Africanas. A professora havia lhe dito que custava 70 dólares. Mas sua mãe não lhe deu o dinheiro e combinou com o filho que ele faria algumas tarefas em casa e receberia por isso. Quando juntou os 70 dólares, Ryan foi com a mãe à sede da WaterCan, uma ONG que perfura poços na África. Ao ser atendido, ele recebeu uma novidade que podia tê-lo assustado: abrir um poço não custava 70 dólares, mas dois mil dólares. Sua mãe lhe disse que nem que ele limpasse a casa durante toda a sua vida ela teria esse dinheiro para lhe dar. Mas o pequeno Ryan não se rendeu. E prometeu ao senhor que os atendia que voltaria!
Em 1999, a WaterCan abriu o poço financiado por Ryan Hreljac, os seus irmãos, vizinhos e amigos, numa aldeia do Norte do Uganda. A água começou a jorrar perto da escola primária de Angolo. Nesse mesmo ano, Ryan Hreljac criou a fundação Ryan’s Well (o Poço de Ryan). Desde então já permitiu a mais de quinhentas mil pessoas terem acesso a água potável.
Agora com 19 anos, Ryan continua a recolher fundos e a viajar por todo o mundo solicitando apoio. Ele diz que, a partir do momento em que começou a fazer algo pelas crianças africanas, entendeu a razão de ter nascido:
– "Esta experiência ajudou-me muito. Aprendi que somos todos iguais. Aprendi que as crianças precisam de certas coisas para viverem com saúde e felizes, independentemente do lugar onde vivem. Precisam de alimentos suficientes para comer e de água para sobreviver. Precisam de ter condições para ir às aulas e oportunidades para brincar e divertir-se. Robustos e bem preparados, também eles poderão ajudar a Humanidade inteira".
E, de facto, foi o que aconteceu com os alunos e restante pessoal da escola primária de Angolo, no Uganda.
Decidiram que também eles podiam partilhar algo. E, voluntariamente, durante cinco dias, no horário pós-escolar, vão ajudar os idosos e os doentes com sida.
Há crianças que lhe perguntam o que podem partilhar, se têm apenas o mínimo. E Ryan responde com a sabedoria que aprendeu da atitude da mãe quando ele tinha 6 anos:
– "Dá apenas um pedacinho. Pensa no que tens, no que queres e naquilo de que precisas realmente… e terás a resposta".
fonte: http://www.ryanswell.ca/
Nota: Recebi a história do Ryan por e-mail em formato pps e achei maravilhosa.
Entrei no site Ryan´s Well Foundatation e fiz contatos com Erica Bruce - Communications Coordinator, foi ela quem me enviou as fotos e autorização para utilizar em meu blog.
Erica thanks a lot for your kindness and attention for me.
3 comentários:
Linda história né? O trabalho da minha prima é muito bom mesmo. Fiquei super contente de vê-la na reportagem. Feliz ano pra ti e pra tua família tb. Que todos tenham muito saúde e paz. Bjs em todos e no Ozzy tb.
Rosani
Hoje conheci seu blog e achei muito acolhedor seu cantinho na internet! Estou te seguindo! Deixo o convite para conhecer meu blog e meu twitter, tb tenho orkut!
@gatalili miauuuuuu
Olá Cris! Ryan é um exemplo de pessoa que encontrou o sentido de viver, que é amar. O amor nos faz ver e ir além. Parabéns pelo post. Abç!
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